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Economia Marítima Capixaba
APRESENTAÇÃO
Não temos dúvida que a nossa última fronteira é a exploração dos oceanos. Eles são fonte de alimentos, matérias-primas , energia, via de comunicação, espaço estratégico e fonte de lazer.
A economia marítima se insere neste contexto, pois junto com a industria oceanográfica, analisam a construção naval e industrias portuárias, mas ambas ainda deixa muito a desejar como instrumentos de análise além desses paradigmas.
Hoje, em países que dispõem de orçamentos oceanográficos, como os USA, França, Japão, Alemanha, Grã Bretanha, a maior parte das despesas do setor de oceanografia está direta ou indiretamente ligada à indústria petrolífera offshore.
A exploração do chamado cluster pré-sal, no Brasil, se concentra nas competências empresariais e da volatilidade do mercado para se impor, via grandes empresas. Este apresenta alta escala de produção e com “caraterísticas singulares”: águas profundas, locais remotos, contaminantes na produção dos fluídos, alto conteúdo de gás,etc.
Chegou a hora de analisarmos os elementos necessários da influencia desse potencial econômico sobre empresas, pessoas e municípios, através da economia marítima, das atividades offshore até as infraestruturas instaladas em terra, se constituindo no que classificamos, todo esse conjunto, como cluster de economia marítima.
Visualizar esses aspectos econômicos, políticos, sociais e de sustentabilidade, não apenas da perspectiva do capital, bem como dos efeitos positivos/negativos sobre a população socialmente desfavorecida. O Estado do Espirito Santo que iniciou exploração sistemática do pré-sal em julho de 2010, encontra-se no limiar desse boom se transforma em excelente estudo de caso, junto aos municipios produtores. Temos a oportunidade e o tempo necessário para separarmos o joio do trigo.
IPCDEC – Instituto Pesquisa, Cidadania e Defesa do Consumidor.
e-mail: ipcdec@yahoo.com.br
Barra do Sahy – Aracruz – Espirito Santo